O mundo sedutor da prostituição: uma viagem pela história

6 min
Pic O mundo sedutor da prostituição: uma viagem pela história

O mundo sedutor da prostituição

A prostituição é um tema de uma historicidade sem paralelo e de uma relevância duradoura. Sendo a profissão mais antiga do mundo, sofreu uma evolução fascinante ao longo da história e gerou inúmeras controvérsias. Neste artigo do blogue, vamos analisar em profundidade o significado da prostituição como a profissão mais antiga do mundo e lançar luz sobre as múltiplas controvérsias e diversas perspectivas associadas a este tópico.

Significado da prostituição como o comércio mais antigo do mundo

A prostituição pode ser considerada, com razão, o comércio mais antigo do mundo, uma vez que existem registos e referências à prática de serviços sexuais desde as primeiras civilizações. Embora as origens exactas da prostituição sejam difíceis de determinar, textos antigos, narrativas mitológicas e achados arqueológicos atestam a sua existência sob várias formas e contextos. Desde a prostituição nos templos da antiga Mesopotâmia até às cortesãs da Grécia antiga e ao bairro da luz vermelha da Europa medieval, a prostituição deixou a sua marca na história, moldando a dinâmica social, cultural e económica das sociedades.

Controvérsias e diferentes perspetivas sobre a questão da prostituição

A prostituição é, sem dúvida, um tema que gera controvérsia e tem diferentes perspectivas. As opiniões sobre o assunto vão desde a rejeição estrita e a condenação moral até ao reconhecimento do trabalho sexual como uma opção profissional legítima. As controvérsias giram em torno de questões de moralidade, direitos humanos, dinâmicas de género, justiça social e saúde pública. Os opositores da prostituição argumentam que esta incentiva a exploração, a violência e o tráfico de seres humanos, enquanto os defensores sublinham que o trabalho sexual pode ser uma forma de autodeterminação, de sobrevivência económica e de capacitação sexual.

Neste artigo do blogue, vamos analisar mais de perto estas controvérsias e diferentes perspectivas, a fim de obter uma compreensão mais abrangente das complexidades da prostituição. Analisaremos os antecedentes históricos, os factores sociais e económicos, o quadro jurídico e o impacto na saúde e nos direitos humanos dos trabalhadores do sexo. Além disso, discutiremos abordagens alternativas e desenvolvimentos futuros em relação à prostituição.

É nossa intenção abordar esta questão com sensibilidade e respeito e criar um espaço para uma discussão aberta e informada. A natureza multifacetada da prostituição requer uma visão diferenciada, a fim de contribuir para uma sociedade mais justa e compassiva.

A evolução histórica da prostituição

De muito respeitada a estigmatizada

A evolução histórica da prostituição atravessa milénios e reflecte as mudanças nas estruturas sociais, culturais e políticas.

As primeiras formas de prostituição podem ser encontradas em várias civilizações antigas. Na antiga Mesopotâmia, por exemplo, havia a prática da prostituição nos templos, onde as mulheres ofereciam serviços sexuais como parte dos rituais religiosos. Na Grécia antiga, as hetaeras eram cortesãs muito respeitadas que não só ofereciam serviços sexuais, mas também actuavam como damas da sociedade, artistas e conselheiras.

Com a ascensão do cristianismo na Idade Média, as atitudes em relação à prostituição mudaram. A Igreja condenou-a como um pecado e tentou combatê-la. Ao mesmo tempo, porém, surgiram bordéis e bairros da luz vermelha, onde as prostitutas ofereciam os seus serviços. Durante o Renascimento, a prostituição foi parcialmente legalizada e regulamentada em algumas cidades, como Veneza e Amesterdão.

No século XIX, durante a industrialização, a prostituição aumentou muito nos centros urbanos da Europa. A pobreza crescente e as más condições de vida de muitas mulheres levaram-nas a serem empurradas para a prostituição. Ao mesmo tempo, as normas sociais e os padrões duplos levaram a que as prostitutas fossem estigmatizadas e ostracizadas.

No século XX, houve várias abordagens à regulamentação da prostituição. Alguns países criminalizaram-na completamente, enquanto outros a legalizaram parcialmente ou a toleraram. Nos anos 70, surgiram movimentos feministas que defendiam os direitos dos trabalhadores do sexo e defendiam a prostituição como uma forma de trabalho e um direito à auto-determinação.

Nos tempos modernos, a prostituição tem assumido muitas facetas. Vai desde a tradicional prostituição de rua até à indústria de acompanhantes de luxo e ao comércio sexual online. O quadro jurídico varia de país para país, com alguns países a legalizarem ou despenalizarem a prostituição, enquanto outros continuam a criminalizá-la.

O desenvolvimento histórico da prostituição mostra claramente como ela está intimamente ligada às mudanças e normas sociais. As atitudes e abordagens à prostituição mudaram muito ao longo do tempo, reflectindo a evolução mais ampla da sociedade. Atualmente, o debate sobre a prostituição continua, com diferentes pontos de vista e opiniões. Continua a ser uma questão complexa e controversa, em que é importante ter em conta os múltiplos aspectos históricos e sociais, a fim de contribuir para uma discussão e compreensão informadas.

Influências sociais e culturais da prostituição

Varia de país para país

A prostituição está intimamente ligada a influências sociais e culturais que moldam as percepções da sexualidade, as dinâmicas de género e as normas sociais. Diferentes culturas e épocas desenvolveram diferentes papéis e atitudes em relação à prostituição que moldaram a compreensão e a prática deste comércio.

A sexualidade e as dinâmicas de género desempenham um papel significativo na consideração da prostituição. Em algumas culturas, a gratificação sexual era considerada uma parte natural e aceite da vida humana, enquanto noutras, normas morais e religiosas rigorosas restringiam severamente a sexualidade. Estas diferentes abordagens à sexualidade influenciaram as atitudes em relação à prostituição.

Além disso, as normas e os preconceitos sociais têm um grande impacto na perceção e no tratamento das prostitutas. Elas são frequentemente estigmatizadas e marginalizadas pela sociedade. O estigma social e a duplicidade de critérios fazem com que as prostitutas sejam frequentemente discriminadas e tenham dificuldade em aceder a direitos e serviços básicos. O preconceito contra as prostitutas está intimamente ligado a dinâmicas de género profundamente enraizadas e à valorização das mulheres e da sua autonomia sexual.

A prostituição está também intimamente ligada às estruturas sociais de uma sociedade. Em tempos de grande desigualdade e pobreza, as mulheres são por vezes forçadas a entrar na prostituição para ganhar a vida. Os factores sociais e económicos influenciam a decisão das mulheres de se prostituírem e podem desempenhar um papel crucial na manutenção do comércio.

Além disso, a prostituição também põe em evidência as relações de poder e as desigualdades numa sociedade. O facto de serem sobretudo os homens a utilizar os serviços das prostitutas e de serem as mulheres a prestar esses serviços levanta questões sobre a dinâmica dos géneros e o patriarcado. A prostituição pode ser vista como um reflexo da hierarquia social e da opressão das mulheres.

É importante notar que as influências sociais e culturais sobre a prostituição são diversas e podem variar de país para país e de tempos a tempos. As atitudes em relação à prostituição são moldadas pelos valores culturais, religiosos e morais específicos de uma sociedade. Uma visão holística destas influências permite uma melhor compreensão da prostituição enquanto fenómeno social e abre espaço para um diálogo construtivo sobre os seus efeitos e as possíveis soluções.

A realidade do trabalho sexual

Os antecedentes e as motivações são individuais

A realidade do trabalho sexual é complexa e caracteriza-se por diferentes motivações, desafios e condições de trabalho. Para obteres uma compreensão abrangente do trabalho sexual, é importante analisar as motivações e os antecedentes dos trabalhadores do sexo.

As razões pelas quais as pessoas entram no trabalho sexual são diversas. Por vezes, as situações individuais, financeiras ou a falta de educação são factores decisivos. Na maioria dos casos, porém, a decisão de se envolver em trabalho sexual pode ser atribuída à liberdade e autonomia pessoais, uma vez que muitas pessoas valorizam o controlo sobre a sua própria sexualidade e modus operandi. É importante reconhecer que as motivações dos trabalhadores do sexo são individuais e não podem ser generalizadas.

Apesar das diferentes motivações, os trabalhadores do sexo enfrentam uma série de desafios. Os riscos para a saúde são uma das maiores preocupações. Devido à natureza dos serviços sexuais, existe um risco acrescido de infecções sexualmente transmissíveis. O acesso aos serviços de saúde e a possibilidade de fazer testes regulares para detetar doenças são, por isso, fundamentais para a segurança e o bem-estar dos trabalhadores do sexo.

A violência é outra triste realidade no trabalho sexual. Os trabalhadores do sexo correm um risco acrescido de violência física, verbal e sexual. A estigmatização e a criminalização do trabalho sexual dificultam a obtenção de proteção e apoio. É importante combater a violência contra os trabalhadores do sexo e garantir-lhes um local de trabalho seguro.

As condições de trabalho e os enquadramentos legais para o trabalho sexual variam significativamente em todo o mundo. Em alguns países, o trabalho sexual é legalizado ou regulamentado, enquanto noutros é criminalizado. Os quadros legais têm um impacto direto nas condições de trabalho e na segurança dos trabalhadores do sexo. O trabalho sexual legal e regulamentado pode proporcionar um melhor acesso à proteção social, aos serviços de saúde e à proteção. Ao mesmo tempo, a criminalização pode levar à exploração, à insegurança e a um maior risco de violência.

É importante que a sociedade reconheça a realidade do trabalho sexual e respeite os direitos humanos e a dignidade dos trabalhadores do sexo. O diálogo aberto e a criação de condições de trabalho seguras são cruciais para garantir os direitos e o bem-estar dos trabalhadores do sexo. A tónica deve ser colocada na minimização dos riscos para a saúde, no combate à violência e na superação do estigma social, a fim de criar um ambiente inclusivo e de apoio para todas as partes interessadas.

Legislação e políticas

Grande importância para a segurança e os direitos dos trabalhadores do sexo

A legislação e as políticas relacionadas com a prostituição são de grande importância, pois têm um impacto direto na segurança e nos direitos dos trabalhadores do sexo. Existem diferentes abordagens para regulamentar a prostituição, incluindo a criminalização, a legalização e a descriminalização. Cada abordagem tem as suas próprias implicações e debates controversos sobre qual é a melhor.

Criminalização

A criminalização da prostituição envolve a punição de todas as partes envolvidas, incluindo trabalhadores do sexo, clientes e facilitadores. Esta abordagem é frequentemente adoptada com o objetivo de considerar a prostituição moralmente condenável e de a eliminar. No entanto, está provado que a criminalização tem um impacto negativo na segurança e nos direitos dos trabalhadores do sexo. Pode levar a um aumento do estigma, da violência e da exploração, uma vez que a atividade é empurrada para a clandestinidade e as pessoas envolvidas têm menos proteção.

Legalização

A legalização da prostituição significa que a atividade é legalmente reconhecida e regulamentada. Em alguns países onde a prostituição é legalizada, há certos requisitos e regras que devem ser seguidos. Isto pode proporcionar aos trabalhadores do sexo acesso a serviços de saúde, proteção social e recursos legais. No entanto, a legalização também tem sido alvo de críticas, uma vez que é vista como uma forma de comercialização e exploração da sexualidade.

Descriminalização

A descriminalização visa retirar a prostituição da esfera criminal e, em vez disso, garantir a proteção e os direitos dos trabalhadores do sexo. Nesta abordagem, a atividade sexual e a cooperação entre adultos é considerada um assunto privado. A descriminalização pode ajudar a reduzir a violência e a exploração, melhorar o acesso aos serviços de saúde e reduzir o estigma. Os defensores da descriminalização argumentam que isto permitirá que os trabalhadores do sexo realizem o seu trabalho de forma mais segura e autónoma.

Continua a haver controvérsia sobre a melhor abordagem para regulamentar a prostituição. Os opositores da prostituição enfatizam frequentemente as preocupações morais e argumentam que a criminalização é a única solução para acabar com a exploração sexual. Os defensores da descriminalização e da legalização, por outro lado, sublinham a importância da segurança, dos direitos e da autonomia dos trabalhadores do sexo.

É importante que a legislação e as políticas sejam sólidas e baseadas em informações completas. Uma abordagem baseada em provas que tenha em conta as experiências e perspectivas dos trabalhadores do sexo é crucial para garantir a segurança e a dignidade de todos os envolvidos. O diálogo entre governos, organizações de direitos humanos e representantes da comunidade de trabalhadores do sexo pode ajudar a desenvolver leis e políticas eficazes destinadas a proteger e apoiar os trabalhadores do sexo.

Direitos humanos e capacitação

Estão indissociavelmente ligados

A luta pelo reconhecimento dos direitos humanos dos trabalhadores do sexo é fundamental para o debate sobre a prostituição. Os direitos humanos são indivisíveis e devem aplicar-se a todas as pessoas, independentemente da sua ocupação ou situação de vida. Os trabalhadores do sexo têm direito à integridade física, à segurança, ao acesso aos serviços de saúde, à igualdade de tratamento e à proteção contra a discriminação.

Várias organizações e iniciativas estão a trabalhar em todo o mundo para reconhecer e fazer cumprir os direitos humanos dos trabalhadores do sexo. Estas organizações trabalham para aumentar a consciencialização sobre os desafios e as necessidades específicas dos trabalhadores do sexo e para reforçar as suas vozes. Lutam contra o estigma, a discriminação e a violência e trabalham em estreita colaboração com as pessoas afectadas para defender os seus direitos.

A principal prioridade é capacitar os trabalhadores do sexo e proporcionar-lhes acesso a serviços de apoio. Isto inclui a criação de grupos de apoio, a prestação de apoio jurídico, serviços de saúde e serviços de aconselhamento. O objetivo é fornecer aos trabalhadores do sexo as ferramentas e os recursos para reivindicarem os seus direitos e levarem uma vida autónoma.

A capacitação está no centro deste esforço. Trata-se de devolver às trabalhadoras do sexo o controlo sobre o seu próprio trabalho e as suas circunstâncias. Isto inclui a promoção de opções de carreira alternativas, o apoio à formação e ao desenvolvimento profissional e a criação de um ambiente onde os trabalhadores do sexo possam trabalhar sem violência e exploração.

É importante sublinhar que os direitos humanos e a capacitação estão indissociavelmente ligados. Ao reconhecer e proteger os direitos humanos dos trabalhadores do sexo, a sua capacidade de tomar decisões sobre o seu próprio trabalho e a sua vida pode ser reforçada. Ao mesmo tempo, a capacitação dos trabalhadores do sexo permite a construção de uma sociedade inclusiva e justa que respeita a dignidade e os direitos de todas as pessoas.

Futuro da prostituição

Criar uma sociedade inclusiva e justa

A prostituição está em constante mudança, influenciada por desenvolvimentos sociais, tecnológicos e políticos. As actuais tendências e desenvolvimentos no trabalho sexual levantam novas questões e, ao mesmo tempo, abrem oportunidades para melhorar a situação dos trabalhadores do sexo.

Uma das mudanças mais significativas é o papel da tecnologia e da Internet na prostituição. Com o advento da era digital, desenvolveram-se novas plataformas e mercados online que permitem aos trabalhadores do sexo oferecer os seus serviços e alcançar clientes. Isto tem efeitos positivos e negativos. Por um lado, a presença online oferece às trabalhadoras do sexo um maior alcance, a oportunidade de se comercializarem e a possibilidade de trabalharem de forma independente. Por outro lado, a digitalização também trouxe novos desafios, como o risco de exploração, o tráfico de seres humanos e o assédio em linha.

O futuro da prostituição também depende dos esforços para melhorar a situação dos trabalhadores do sexo. Desafios como o combate ao tráfico, à violência e à exploração devem ser abordados. Isto inclui leis e políticas eficazes que garantam a proteção e os direitos dos trabalhadores do sexo. Políticas baseadas em evidências e nos direitos humanos podem ajudar a reduzir o estigma e a discriminação, ao mesmo tempo que promovem a segurança e o bem-estar das pessoas traficadas.

Também é importante incluir as vozes e as perspectivas dos trabalhadores do sexo no discurso e reconhecer as suas experiências. Ao envolver as pessoas afectadas, podem ser desenvolvidas soluções baseadas nas suas necessidades e preocupações. As organizações e iniciativas que defendem os direitos dos trabalhadores do sexo desempenham um papel importante na promoção do diálogo e na criação de estruturas de apoio.

O futuro da prostituição reside na criação de uma sociedade inclusiva e justa, onde os direitos e a dignidade dos trabalhadores do sexo sejam respeitados. Requer o reconhecimento da autonomia individual e a disponibilização de recursos e serviços de apoio que permitam aos trabalhadores do sexo realizar o seu trabalho em segurança e de forma autodeterminada. Só através de uma abordagem abrangente que vise proteger, reconhecer e capacitar os trabalhadores do sexo é que se pode conseguir uma mudança positiva no futuro da prostituição.

Conclusão

Reduzir o preconceito e promover o tratamento equitativo dos trabalhadores do sexo

Neste artigo do blogue, explorámos o tema da prostituição e demos uma vista de olhos multifacetada ao comércio mais antigo do mundo. Obtivemos informações importantes sobre o desenvolvimento histórico, as influências sociais e culturais, a realidade do trabalho sexual, a legislação e as políticas, os direitos humanos e a capacitação, e o futuro da prostituição.

É importante reconhecer a natureza complexa e multifacetada da prostituição e promover uma abordagem diferenciada da questão. Não existe uma única verdade ou solução, mas sim uma variedade de perspectivas e experiências. Os trabalhadores do sexo são pessoas individuais com diferentes origens, motivações e necessidades. É fundamental ouvirmos as suas vozes, reconhecermos as suas experiências e respeitarmos os seus direitos.

Lida respeitosamente com a questão dos trabalhadores do sexo. Lidar respeitosamente com a questão da prostituição também requer a superação de preconceitos, estigmas e discriminação. O trabalho sexual é uma realidade complexa que é influenciada por normas sociais, estruturas sociais e escolhas individuais. É importante reconhecer o papel das normas sociais e dos preconceitos e sensibilizar para a forma como estes influenciam a situação dos trabalhadores do sexo.

Queremos apelar a uma discussão informada sobre a prostituição, em que todas as perspectivas sejam ouvidas e os interesses e necessidades dos trabalhadores do sexo estejam no centro. É altura de quebrar preconceitos e promover um tratamento justo dos trabalhadores do sexo. Isto requer uma abordagem baseada nos direitos humanos que respeite a sua segurança, direitos e dignidade.

Como sociedade, devemos trabalhar para melhorar a situação dos trabalhadores do sexo. Isto inclui a criação de estruturas de apoio, o acesso a serviços de saúde, o combate à violência e à exploração e o reconhecimento dos seus direitos humanos. É tempo de criar uma sociedade de solidariedade e justiça onde os trabalhadores do sexo possam viver sem estigma e discriminação.

Vamos continuar a dialogar sobre a prostituição e concentrar-nos nas necessidades e nos direitos dos trabalhadores do sexo. Só através de uma discussão informada e respeitosa é que podemos conseguir uma mudança positiva na perceção e no tratamento do trabalho sexual. Vamos trabalhar juntos para garantir que os trabalhadores do sexo obtenham o reconhecimento, o apoio e a justiça que merecem.

Artigos semelhantes

Pic Revolução do trabalho sexual na Bélgica 15.04.2024

Revolução do trabalho sexual na Bélgica

A "Revolução do Trabalho Sexual na Bélgica" descreve a mudança significativa no reconhecimento e tratamento do trabalho sexual na Bélgica. Através de novas leis e directrizes, os trabalhadores do sexo são agora reconhecidos como trabalhadores com seguro social. Isto dá-lhes acesso a benefícios sociais básicos, como o seguro de saúde, o subsídio de desemprego e as pensões. Além disso, estão a ser introduzidas medidas de proteção para garantir a segurança e a dignidade dos trabalhadores do sexo. Estas medidas incluem o direito de recusar clientes e determinados serviços, bem como a instalação de sistemas de alarme de emergência nos locais de trabalho. Estes desenvolvimentos constituem um passo importante para um tratamento mais justo e respeitoso dos trabalhadores do sexo na Bélgica.

Lê agora
3 minutos
Pic Dicas para visitas discretas/respeitosas a bordéis 16.02.2024

Dicas para visitas discretas/respeitosas a bordéis

Sugestões para visitas discretas/respeitosas a bordéis - consulta as orientações e recomendações comportamentais para pessoas que pretendam visitar um bordel ou local semelhante para obter serviços sexuais. Estes conselhos destinam-se a garantir que as interacções entre clientes e trabalhadores do sexo sejam respeitosas, discretas e consensuais. O objetivo é preservar a privacidade e a dignidade de todas as partes envolvidas e garantir uma experiência positiva para ambas as partes.

Lê agora
10 minutos
Pic A Alemanha é o bordel da Europa 12.01.2024

A Alemanha é o bordel da Europa

A afirmação "A Alemanha é o bordel da Europa" é um termo metafórico frequentemente utilizado para referir a atitude liberal da Alemanha em relação à indústria do sexo e à prostituição. Implica que a Alemanha é um país que tem uma atitude particularmente aberta e tolerante em relação à atividade sexual comercial e é, por isso, considerada um centro ou um ponto de contacto principal para aqueles que desejam utilizar ou oferecer tais serviços.

Lê agora
6 minutos
Pic Brinquedos sexuais populares para mulheres e homens 15.03.2024

Brinquedos sexuais populares para mulheres e homens

O tema da popularidade dos brinquedos sexuais entre mulheres e homens é complexo e fascinante, pois oferece uma visão da diversidade da sexualidade humana. Nos últimos anos, a aceitação e o uso de brinquedos sexuais aumentou muito, com pessoas de diferentes géneros e orientações sexuais a falarem abertamente sobre eles e a integrarem-nos nas suas vidas sexuais.

Lê agora
8 minutos
Pic O mundo da prostituição: uma visão global da legalidade 15.12.2023

O mundo da prostituição: uma visão global da legalidade

O mundo da prostituição é uma realidade complexa e controversa que pode ser vista de muitas maneiras diferentes. Considerar a legalidade da prostituição a nível mundial não é apenas uma questão jurídica, mas levanta também profundas questões éticas, sociais e de saúde, especialmente no que respeita às práticas sexuais.

Lê agora
10 minutos
Pic Trabalho sexual e feminismo. Perspectivas diversas sobre a prostituição 17.11.2023

Trabalho sexual e feminismo. Perspectivas diversas sobre a prostituição

No contexto do feminismo, existem diferentes pontos de vista sobre a forma como a prostituição deve ser interpretada. Algumas feministas vêem a prostituição como exploração e opressão das mulheres por homens que exercem poder e controlo sobre os seus corpos. Por outro lado, há movimentos feministas que enfatizam a autonomia e a liberdade de escolha das mulheres para venderem os seus corpos para serviços sexuais.

Lê agora
5 minutos
Pic LGBTQ+ e prostituição / trabalho sexual 16.10.2023

LGBTQ+ e prostituição / trabalho sexual

"LGBTQ+" significa lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e queer. O acrónimo foi expandido ao longo dos anos para incluir outras identidades e experiências dentro da comunidade, incluindo intersexo, assexual e muitas outras. Em termos de prostituição ou trabalho sexual, a comunidade LGBTQ+ pode ser afetada de muitas formas.

Lê agora
8 minutos
Pic Buracos de glória. Um assunto polémico e tabu? 20.09.2023

Buracos de glória. Um assunto polémico e tabu?

Glory holes são buracos ou aberturas nas paredes através dos quais se podem realizar actos sexuais entre pessoas anónimas. Este artigo esclarece as diferentes perspectivas sobre a prática dos glory holes, com reflexões sobre os debates e os desafios deste tema.

Lê agora
9 minutos
Pic A prostituição e o modelo nórdico 30.08.2023

A prostituição e o modelo nórdico

Um forte movimento anti-prostituição apela à proibição da compra de sexo sem enfrentar as consequências negativas e as questões de aplicação prática.

Lê agora
10 minutos
Pic Turismo sexual: a oportunidade de ultrapassar preconceitos e ganhar novas perspectivas 09.04.2023

Turismo sexual: a oportunidade de ultrapassar preconceitos e ganhar novas perspectivas

Turismo sexual: um tema frequentemente associado a títulos negativos e histórias tristes. Mas e se mudássemos de perspetiva e olhássemos para os aspectos positivos do turismo sexual?

Lê agora
4 minutos
Pic As metrópoles mais quentes da Europa para o sexo pago: as 10 cidades que deves conhecer 09.06.2023

As metrópoles mais quentes da Europa para o sexo pago: as 10 cidades que deves conhecer

Descobre as 10 melhores cidades europeias para sexo pago. Fica a saber tudo sobre as opções legais e seguras para as tuas aventuras eróticas.

Lê agora
8 minutos
Pic Massagem erótica - O que deves ter em conta 24.07.2023

Massagem erótica - O que deves ter em conta

Uma massagem erótica, ou massagem Tantra, é calmante, liberta a tensão, relaxa e aproxima ambos os parceiros, o que são bons pré-requisitos para o prazer sensual.

Lê agora
5 minutos
Pic Outdoorsex - O verão está a chegar! 10.05.2023

Outdoorsex - O verão está a chegar!

O verão está a aproximar-se e muitas pessoas sentem-se atraídas pelo ar livre. Alguns gostam de um piquenique ou de longos passeios, para outros o sexo ao ar livre está no topo da lista.

Lê agora
4 minutos
suche suche menu menu close close filter filter language language star star starhalf starhalf grade grade my_location my_location location location clock clock